Memorando de Intenções em Planejamento de Necessidades Especiais

Memorando de Intenções em Planejamento de Necessidades Especiais
Crédito da foto: Wagner Law

O planejamento de necessidades especiais é um processo legal no qual os direitos, responsabilidades e recursos de familiares ou especialistas são documentados e comunicados. Ele pode ser usado para cobrir qualquer número de eventualidades, desde doenças crônicas até invalidez. Ao criar um memorando de intenções, as famílias podem decidir quem supervisionará seus filhos se eles ficarem incapacitados ou incapazes de tomar decisões por si mesmos. Eles também podem ajudar a comprometer fundos para serviços de vida assistida ou fornecer um advogado para a criança no tribunal. Este pode ser um processo difícil devido ao conflito inerente de informações. A equipe especializada da criança e a família devem trabalhar juntas para encontrar soluções que funcionem para todos os envolvidos.

Com o avanço da tecnologia, muitas crianças estão sendo diagnosticadas com doenças crônicas como autismo ou distrofia muscular. Algumas famílias reconhecem o potencial de despesas médicas e de invalidez no futuro e querem proteger os recursos da família. Eles podem querer criar um memorando de intenções que seja obrigatório para seus filhos em tal situação. É importante lembrar que a criança ou família não é obrigada a seguir os termos de um memorando de intenção. O objetivo, portanto, é fornecer um roteiro para o futuro, para que as crianças possam receber cuidados adequados, benefícios possam ser pagos e serviços possam ser acessados. Deve também oferecer uma garantia dos direitos da família em relação a futuras decisões de cuidados e quaisquer recomendações em nome da criança. Isso permite que ambos os lados tenham paz de espírito.

Quais informações entram em um memorando de intenções?

A memorando de intenção cria um documento legal que dá orientação sobre as decisões relativas ao futuro de uma criança. Há muitas coisas a serem discutidas, como o melhor lugar para a criança morar. Talvez em sua própria residência, se houver dinheiro disponível para os serviços solicitados. Uma equipe de especialistas e familiares trabalhará em conjunto para elaborar este documento. O foco provavelmente estará nas necessidades e no estado de saúde de um indivíduo, e não em seu histórico pessoal ou familiar. O documento foi concebido para ser vinculativo e destina-se a ter uma mensagem primordial que irá orientar a criança em seu cuidado futuro.

Quem pode assinar um memorando de intenções?

Ser válido, o documento deve ser assinado por um dos pais ou responsável pela criança. Muitas vezes é útil assinar com a ajuda de um advogado, especialmente se os pais estiverem envolvidos em uma batalha pela custódia. Se os pais puderem concordar com esses termos, não há necessidade de assinaturas adicionais de outras partes interessadas. Se for necessário envolver outras pessoas, no entanto, elas podem assinar na hora.

Como é aplicado um Memorando de Intenções?

Por se tratar de um documento, geralmente haverá um pouco de compulsão em seguir seus termos. Se a família ou os especialistas da criança quiserem fazer algo que esteja fora do caminho de um memorando de intenções, eles podem fazê-lo. Por outro lado, se houver divergências e não houver acordo sobre o que deve acontecer nessas circunstâncias, o processo judicial pode ser iniciado sob certas condições. O memorando de intenções é valioso para ajudar a preparar ações futuras, mas não é juridicamente vinculativo por si só. Ele pode ser usado como uma forma de ajudar a evitar ação judicial contraditória, trazendo todos para a mesa e fazendo-os trabalhar juntos.

Que direitos tem uma criança?

Uma criança também é considerada um indivíduo autônomo sob a lei, e ele ou ela tem o direito de tomar suas próprias decisões sobre seus cuidados futuros. Caso se tornem incapacitados ou incapazes de tomar essas decisões, um advogado pode ajudar falando com as partes apropriadas e explicando os termos de um memorando de intenções. Um dos pais também pode alterar uma procuração a qualquer momento, mas isso deve ser documentado. Eles também podem falar com um tribunal sobre o que deve acontecer na sua ausência. É importante que os pais tenham essas informações anotadas para o futuro. É uma garantia de seus direitos de tomar decisões em nome de seus filhos.

Com que frequência devo atualizar o Memorando de Intenções?

É importante manter este documento atualizado. Caso contrário, pode não refletir mais a situação atual da criança e da família. Se eles estiverem passando por um processo como falência, o objetivo pode ser colocar tudo em um documento legal. Isso pode ajudar a garantir que os interesses de seus filhos também sejam protegidos nesse processo. Com as instituições financeiras envolvidas, é importante colocar todas as finanças no papel para que não fiquem vulneráveis ​​caso algo aconteça com alguém envolvido. Alterações nesses documentos devem ser revisadas por um advogado para a validade de seus termos.

Conclusão:

Em resumo, há muitas razões para ter um memorando de intenções. Ele cria um documento legal que fornece orientação em um momento de necessidade. Se a família da criança ou os especialistas discordarem, eles podem recorrer ao tribunal e pedir uma intervenção para garantir que seus direitos como pais sejam protegidos. É melhor se preparar para o futuro do que esperar até que aconteça e depois correr para tomar decisões em nome da criança.

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